De acordo com a investigação, na noite de 23 de julho, o radialista encontrou dois dos criminosos no Centro de Canoinhas

A Polícia Civil informou que foram presos nesta quarta-feira, dia 03, três suspeitos de envolvimento na morte do radialista Paulo Ricardo Ferreira, de 35 anos. O caso é tratado como latrocínio, ou roubo seguido de óbito. Além das prisões, a polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão nos últimos dias.

Paulo foi encontrado morto com sinais de violência próximo a um carro incendiado em Canoinhas, no Norte catarinense, na tarde de 24 de julho. A vítima era conhecida na cidade como “Paulinho da Rádio UNC”, já que trabalhava na Universidade do Contestado.

De acordo com a investigação, na noite de 23 de julho, o radialista encontrou dois dos criminosos no Centro de Canoinhas e eles entraram no carro de Paulo em direção ao Parque de Exposições, onde o veículo foi, posteriormente, encontrado incendiado. “Não é possível determinar com precisão se a vítima foi ali mediante ameaça a entrar no carro, dirigir e levá-los até o Parque de Exposições, local em que o crime foi cometido, ou se eles convenceram a vítima a dar carona para eles até lá”, afirmou o delegado Darci Nadal, responsável pelo caso.

A investigação apontou que os dois suspeitos procuravam, no Centro da cidade, uma vítima para cometer um roubo. Sem imagens ou testemunhas, a polícia espera que os depoimentos dos suspeitos ajudem a determinar a conduta de cada um. Os criminosos roubaram celular, dinheiro e cartões de crédito da vítima.

Durante o inquérito, a polícia encontrou o celular do radialista na casa de um terceiro homem. Dessa forma, na segunda, dia 01, os policiais pediram a prisão preventiva dos três suspeitos. Eles têm 20, 21 e 32 anos e foram encontrados nesta quarta. Os dois homens que estavam com a vítima no dia da morte foram presos suspeitos do assassinato.

A polícia também achou e apreendeu as roupas usadas por eles no dia do crime. O terceiro homem foi preso por receptação. As prisões foram feitas em trabalho conjunto da Polícia Civil com a PM. O inquérito deve ser finalizado nos próximos dias e, em seguida, será enviado ao Ministério Público de Santa Catarina.

G1-SC