TURISMO GENEALÓGICO E ANCESTRAL
O turismo genealógico e o turismo ancestral são modalidades de viagem que, embora relacionadas, possuem enfoques distintos na conexão dos indivíduos com suas origens.
Em resumo, enquanto o turismo genealógico é direcionado à descoberta e compreensão da história familiar específica de um indivíduo, o turismo ancestral oferece uma experiência mais abrangente, permitindo que os viajantes se conectem com as tradições e culturas ancestrais de uma região, mesmo sem vínculos familiares diretos.
TURISMO GENEALÓGICO
O turismo genealógico concentra-se na busca direta pelas raízes familiares. Os viajantes empenham-se em identificar e visitar locais específicos ligados à história de seus antepassados, como cidades natais, igrejas onde ocorreram batismos, antigas residências e cemitérios. Além disso, dedicam-se à pesquisa em arquivos históricos e registros civis para reconstruir a árvore genealógica e, muitas vezes, procuram estabelecer contato com parentes distantes que ainda residem na região de origem.
Esse tipo de turismo é especialmente significativo para descendentes de imigrantes que desejam aprofundar o conhecimento sobre sua história familiar e fortalecer sua identidade cultural.
TURISMO ANCESTRAL
O turismo ancestral abrange uma perspectiva mais ampla, focando na imersão em culturas e tradições antigas de uma determinada região ou comunidade. Nesse contexto, os viajantes buscam compreender e vivenciar práticas culturais, rituais, mitologias e modos de vida que foram transmitidos ao longo de gerações. As atividades podem incluir visitas a sítios arqueológicos, participação em festivais tradicionais, aprendizado de técnicas artesanais ancestrais e interação direta com comunidades locais que preservam esses saberes.
O objetivo principal é estabelecer uma conexão profunda com as raízes culturais e espirituais de uma região, independentemente de uma ligação genealógica direta. Enquanto o turismo abrange viagens por diversos motivos, a ancestralidade está relacionada às origens familiares. O turismo ancestral une esses dois aspectos, proporcionando experiências de viagem que conectam os indivíduos às suas raízes e histórias pessoais.
NA REGIÃO DO GEOPARQUE CAMINHO DOS CANYONS DO SUL

Uma delegação italiana esteve na cidade através de um convite feito por Bepi Crepaldi, presidente da Associação Belunesi de Siderópolis, apoiador e incentivador da criação da Associação Veneta dos Descendentes de Italianos de Morro Grande. O convite foi aceito pelo prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo e organizado pela diretoria da Associação Avedimg.
O primeiro local a ser visitado em Morro Grande foi a Igreja Santo Antônio, de Nova Roma, onde fica a escola municipal Dário Crepaldi que, em 2006, surgiu uma ideia dos professores Marcia Peruchi e José Arcangelo Souza (Canjo) de trazer a língua italiana aos estudantes. Após 18 anos implantado no currículo educacional, Morro Grande foi homenageado, estando entre os dez municípios de Santa Catarina que incluíram a língua italiana no ensino. Um evento referente aos 150 anos de Imigração Italiana no Brasil, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, trouxe a homenagem através de um diploma pela dedicação e comprometimento em manter o ensino da língua italiana nas escolas municipais, fortalecendo, preservando e promovendo as tradições e laços.
Luzia Crepaldi, presidente da Associação Veneta dos Descendentes de Italianos de Morro Grande foi a organizadora da recepção da delegação. Uma viagem à Itália está sendo organizada pela comissão para julho de 2025, com intuito de estreitar laços e enaltecer essa cultura. A viagem possui fins culturais, além de formalizar o pacto de amizade com Carmignano di Brenta na região do Vêneto, com visitas incluindo a cidade de Roma e a cidade do Vaticano.
A delegação de italianos que visitou Morro Grande contou com várias autoridades. O escritor Nicola Vegro presenteou a cidade com a obra sobre Santo Antônio de Pádova que, entre os escritos, relata sobre a preocupação com a sociedade e muito amor pelas pessoas.
Os italianos foram presenteados com a obra “Casos e Causos- Rememorando a História de Morro Grande”, escrita por Edneia Martins Olivo e Maria Lucia de Lucca e o livro intitulado “Fé, coragem e felicitá” escrito por José Arcangelo Souza (Canjo), além de sementes de feijão que os antepassados trouxeram da Itália.
Um almoço típico italiano foi servido a todos no Restaurante Longaretti, na comunidade de Três Barras. Seguindo a viagem, os italianos conheceram o Centro Cultural Pedro Dal Toé, sabendo mais sobre o relevo e itens da história de Morro Grande.
Contexto publicado no Instagram @pref.morrogrande por Giorgia Daniel – SC 3523 JP
* Continuando sobre *
CAMINHO DA GRATIDÃO – ABRIL/25
Nesta edição, estarei apresentando para vocês, a SÉTIMA e a OITAVA parte da peregrinação Caminho da Gratidão. Estará acontecendo durante o mês de abril de 2025, com um percurso total de 420 km de caminhada entre a cidade de Torres/RS e a cidade de Nova Trento/SC. O tempo de duração total será de 20 dias. Maiores detalhes e informações poderão ser solicitadas pelo whatssap (48) 996398803 com Fernando TecTur.
Parte 07 – Sétimo Dia
– Evento: Peregrinação do Caminho da Gratidão
– Distância: 16 km
– Percurso: Pousada Sambaqui até o Farol de Sta. Marta (Laguna/SC)
– Atividade (síntese): Saída da Pousada Sambaqui; parada para Lanches no Camacho; almoço livre no Farol de Santa Marta; e hospedagem na Pousada Camping Cardoso ou Pousada Vista ao Faro.
Parte 08 – Oitavo Dia
– Evento: Peregrinação do Caminho da Gratidão
– Distância: 21 km
– Percurso: Farol de Santa Marta até Laguna/SC
– Atividade (síntese): Saída da pousada com visita ao Farol e igreja; parada para lanche na Paia do Galheta; almoço no Boião Restaurante e Choperia; travessia de Barco no Canal da Barra até a hospedagem no Ravena Cassino Hotel (Praia do Mar Grosso).

Aguardem, pois mais detalhes do caminho, descritivo e relatos serão apresentados durante as próximas colunas.
Até a próxima…
Desejo de bons caminhos e ótimas trilhas para todos nós.
Luiz Fernando Soares
Técnico e Gestor de Turismo – Cadastur 24.016176.96-2
https://www.instagram.com/fernando.tectur
fernando.tectur@gmail.com
www.tec.tur.br

Coluna Caminhos do Mar e das Alturas
O nome desta coluna evoca a conexão do homem com as atividades entre a grandiosidade dos cânions regionais e a serenidade das praias, criando uma identidade única para a coluna. Reforça o simbolismo da jornada e da conexão entre os elementos da região, com conteúdo envolvendo os segmentos que atendem e direcionam o turismo regional.
Como diretor da TecTur Turismo, sou guia de turismo credenciado nos Parques Nacional de Aparados da Serra e Serra Geral, especificamente na 9ª Região Turística Caminho dos Canyons do Sul – Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sou apaixonado pela fotografia de natureza e das aventuras em que participo, além da consultor e orientador no segmento do turismo rural. Também realizo trabalhos como coordenador e difusor de estratégias e análises no segmento de pesquisa político/administrativo. Gaúcho de Porto Alegre, há mais de 20 anos resido com minha família em Santa Catarina, atualmente no centro de uma região com turismo 12 meses por ano: Sombrio.