A Cooperja recebeu na tarde de terça-feira, dia 28, a visita de 13 técnicos da Guyana. A missão foi organizada através da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) a pedido do governo da Guiana, para conhecer modelos de trabalho, sistema cooperativo e políticas públicas.
A missão iniciou no serrado brasileiro, conhecendo o sistema de produção de milho, soja e algodão e se estendeu ao tipo de produção focada na sustentabilidade com a participação de culturas diversificadas e sistema agroflorestais.
A visita na Cooperja foi organizada através da Epagri e Pomar Cooperja, onde os visitantes foram recebidos pelo Gerente de Fruticultura Délcio Macarini, Diretor de Varejo Diego Paganini e Diretor Corporativo Vinicius Cechinel de Moraes. Os visitantes assistiram ao vídeo institucional de apresentação da cooperativa, bem como uma explanação do modelo de trabalho da fruticultura. Com ajuda de tradutores eles fizeram perguntas e puderam saber mais sobre o funcionamento de uma cooperativa, adesão de associados e a diversificação que a Cooperja oferece aos seus cooperados e clientes.
No roteiro, também foi inclusa a visitação ao centro de recebimento e comercialização de frutas da Pomar Cooperja. Vieram sobretudo, em busca de conhecimento sobre pitaia, porém, puderam conhecer o sistema de trabalho com as demais frutas: maracujá, banana, banana orgânica e amora-preta. “Para nossa equipe foi uma honra recebê-los, e entendemos que é um reconhecimento do trabalho que a cooperativa desenvolve junto aos fruticultores” destaca Macarini.
Segundo Camilo Quintero, especialista de mercado da FAO, destaca que Santa Catarina prestou uma acolhida muito grande e puderam reconhecer a força que tem quando fazem parte de uma cooperativa, assim como conseguiram através das visitas chegar até agricultura familiar. “Conhecemos o modelo de cooperativismo da Cooperja e ficamos gratos de reconhecer que o governo da Guiana e também o governo cooperativo da Guyana precisa de uma central de desenvolvimento de oportunidades para alimentação e agricultura”, aponta Quintero.