Fernando André Sabag Montiel, brasileiro que vive em Buenos Aires, apontou pistola para o rosto da vice-presidente, mas arma não disparou.
Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, foi vítima de um ataque a tiro na noite desta quinta-feira, dia 1º, em Buenos Aires. O atirador, um brasileiro de 35 anos, apontou uma pistola para o rosto de Kirchner, mas arma não disparou.
Atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner tem 69 anos e já governou o país por dois mandatos — em 2007, quando sucedeu seu falecido marido, Néstor Kirchner (morto em 2010), e em 2013, quando foi reeleita. A administração dos Kirchner, a chamada “era K”, começou em 2003, no desfecho de uma severa crise econômica, e durou 12 anos.
Durante seu primeiro mandato, Cristina tinha Néstor como seu principal aliado e conselheiro. O ex-presidente morreu em outubro de 2010 vítima de um ataque cardíaco. Apesar das insistentes recomendações médicas para que reduzisse o nível de tensão após duas intervenções coronárias.
Quem é o atirador?
Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, nasceu em 13 de janeiro de 1987, reside no bairro de La Paternal, em Buenos Aires, e tem permissão para trabalhar como motorista de aplicativo na Argentina. O documento do brasileiro obtido pela Polícia Federal mostra que ele nasceu em São Paulo, mas que não é filho de brasileiros e que vive desde o começo da década de 1990 no país vizinho.
Segundo o blog da Andréia Sadi, as primeiras informações do Itamaraty são de que o atirador seria de São Paulo, filho de mãe argentina e pai chileno, que teria sido expulso do Brasil em 2021.
Montiel tem antecedentes por porte de arma ilegal não-convencional. Em 17 de março de 2021, ele alegou “segurança pessoal” ao ser flagrado com um facão de 35 cm.
De acordo com o site “Infobae”, vizinhos definiram Montiel inconstante, propenso a dizer “tolices” e que tem o hábito de esperar músicos famosos em hotéis.
Qual foi a motivação do ataque?
Ainda não se sabe qual foi a motivação. Também não há informações sobre um possível depoimento ou declarações do brasileiro à polícia argentina.
G1