O município de Sombrio marcou presença no 3º Fórum de Turismo Religioso Santa Catarina, Destino de Fé, realizado nos dias 29 e 30 de julho em Siderópolis, com a participação da Associação dos Amigos do Caminho da Gratidão (AACG). A entidade, que representa o município na construção de uma das maiores rotas de peregrinação do sul do Brasil, teve espaço na programação para apresentar o projeto a autoridades, representantes de governos municipais e entidades ligadas ao setor.
Durante o evento, a AACG compartilhou com o público a origem da ideia, o significado do nome, os objetivos do percurso e as cidades que integram o trajeto de aproximadamente 420 km, que começa em Torres (RS) e vai até o Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento (SC).
“É uma honra para Sombrio fazer parte dessa construção coletiva e inspiradora. O Caminho da Gratidão não é apenas um roteiro turístico, mas um projeto que envolve espiritualidade, cultura, economia e desenvolvimento regional”, destacou a diretora municipal de turismo, Rosana Martins, que acompanhou a delegação local no fórum.
Além da apresentação do Caminho da Gratidão, o evento contou com falas sobre outros importantes roteiros e destinos religiosos do estado. Entre os destaques estiveram o Caminho Sagrado de Ituporanga, com participação de lideranças locais, e a fala do padre Vander, reitor do Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, que abordou o papel dos santuários como pólos de fé e acolhimento.
Representantes dos governos municipais também trouxeram experiências sobre o fortalecimento do turismo religioso em cidades como Nova Veneza, conhecida por sua tradição cultural, e sobre a importância da Reserva do Aguaí como ponto de contemplação e espiritualidade, integrando natureza e fé.
O fórum teve como principal objetivo fortalecer a governança do turismo religioso em Santa Catarina, estimulando parcerias entre o poder público, a sociedade civil e o setor privado. A participação de Sombrio reafirma o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento sustentável e com a valorização do patrimônio imaterial e religioso da região.
