Schumacher segue na mesma, no oitavo ano após acidente de esqui nos Alpes Franceses, família Schumacher se sentiu confortável para ser bem clara em documentário.
Desde que Michael Schumacher foi hospitalizado na sequência do acidente de esqui sofrido nos Alpes Franceses, exatos 8 anos atrás, em 2013, a vida do heptacampeão foi abraçada por um cobertor inacabável de sombra. A família, com a esposa Corinna Schumacher à frente, protegeu a situação da forma como podia. Queria, e ainda quer, respeito pela decisão de manter privacidade irrestrita. E assim foi, quase que religiosamente, ao longo de quase oito anos. Mas 2021 apresentou uma homenagem e, com ela, as declarações que acabam com qualquer segredo, ainda que sem alarde.
O lançamento do documentário ‘Schumacher’, distribuído pela Netflix e feito com certo controle criativo da família, lançado no último mês de setembro, revisita a carreira de Michael. Na F1 e como homem fora das pistas, figura humana. Já na parte final, os sinais estão ali. Corinna jamais falaria ou permitiria que falassem especificamente sobre o estado do marido, mas foi ela mesmo – e o filho e piloto da F1 Mick – quem deram as declarações mais gráficas. Talvez não seja essa a palavra, mas são comentários claríssimos. Para bom entendedor, meia palavra basta.
“Nunca culpei Deus pelo que aconteceu. Foi só azar, já que podia ter acontecido com qualquer um. Claro, sinto falta dele todos os dias. Mas não sou a única a sentir falta dele. As crianças, a família, o pai dele, todos ao redor. Todos sentem falta de Michael”, falou Corinna. “Acho que meu pai e eu nos entenderíamos de maneira diferente agora simplesmente porque falaríamos a mesma língua. Teríamos muito mais para falar e é nisso que penso na maior parte do tempo. Imagino que seria legal demais, seria excelente. Daria tudo para ter isso”, disse Mick.