No amanhecer desta segunda-feira, dia 14, policiais civis da Delegacia de Investigação Criminal de Araranguá, coordenados pelo delegado Luís Otávio Pohlmann, em conjunto com a Polícia Militar de Araranguá, deflagraram operação policial para cumprimento de 07 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão, a fim de desarticular uma associação criminosa responsável por furtos de módulos de caminhão e de tratores, praticados na região.

Conforme o delegado Pohlmann, as investigações demonstraram que os presos agiam não somente no Vale do Araranguá, mas em outras regiões do Estado de Santa Catarina, e no Estado do Rio Grande do Sul. “Após subtraírem os módulos de caminhões, o grupo guardava os objetos em galpão localizado em Sombrio, e posteriormente remetiam os objetos para uma oficina mecânica localizada em Barra Velha, que posteriormente realizava a venda a terceiros”, esclareceu o coordenador da DIC.

Participaram da operação Policiais Civil de Forquilhina e Barra Velha, além dos Policiais Militares de Araranguá, uma vez que os mandados foram cumpridos além do município de Araranguá nos bairros Santa Catarina e Arapongas, Sombrio e Barra Velha.

Em um imóvel de um dos alvos da operação foi encontrada uma pistola calibre .9mm e, em outro alvo, um revólver calibre 38. Durante as buscas também foram apreendias munições e entorpecentes.

Como agia a quadrilha

O chefe da organização criminosa foi preso em Araranguá. Ele recebia a informação de um caminhoneiro de Maracajá sobre locais vulneráveis para a prática dos furtos, reunia os comparsas para elaborar o plano do crime, entravam nas empresas e furtavam os módulos.

Os objetos furtados eram levados para um galpão localizado no bairro Guarita, em Sombrio, onde ficavam guardados por um tempo. Um motorista de aplicativo (cadeirante), era o responsável por levar de Sombrio até Barra Velha os módulos furtados, os quais eram entregues para um receptador, proprietário de uma oficina mecânica. De Barra Velha, os módulos eram vendidos com preços bem abaixo do mercado, colocando os produtos em circulação novamente.

Fonte: Portal Agora