Uma comitiva formada por representantes do Banco Central da Nigéria e empresários do setor agro, estiveram visitando nos dias 26 e 27 de julho, por intermédio do Instituto Brasil África (IBRAF) e indicação da Ocesc, pela Cooperja ser uma cooperativa de arroz referência no Brasil.
Cerca de 10 nigerianos entre homens e mulheres, conheceram a estrutura da cooperativa, bem como seu funcionamento. Presidente Vanir Zanatta recebeu o grupo na moderna indústria da cooperativa, localizada no bairro Araçá em Jacinto Machado/SC, acompanhado pelo gerente industrial Abel Machado e gerente da unidade Alexandre Giassi. Lá assistiram ao vídeo institucional e apresentação do crescimento e trabalho realizado nos quase 53 anos de história da Cooperja.
Conheceram as instalações e maquinários modernos na indústria, bem como todo processo da industrialização do arroz. Em seguida puderam conhecer o funcionamento da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). O gerente da unidade Célito Mezzari apresentou as variedades, o tratamento, as formas de armazenagens e toda unidade que distribui os produtos para as lojas e associados. Conheceram nosso Campo Agroacelerador, que se prepara para o 1º Campo de inverno. “A visita foi uma grande experiência proporcionada ao grupo nigeriano, eles puderam entender que o Brasil pode ajudar bastante aquele país. Não apenas na transferência de tecnologia, mas no manejo da produção de arroz que é feita no Brasil. Na visita eles puderam conhecer toda cadeia de produção e processo do arroz, e tudo isso de alguma forma pode ser levado para o contexto nigeriano”, destaca o fundador e presidente do Instituto Brasil África, professor João Bosco Monto, que esteve acompanhando a comitiva na visita.
Ao longo do roteiro eles demonstraram interesse, ainda, em saber sobre as tecnologias utilizadas nas lavouras e sobre como, a partir da experiência da Cooperja, poderiam avançar na implantação de estruturas cooperativistas em seu país.
Finalizando a programação o grupo conheceu duas propriedades de associados, dos irmãos Macarini e de Rogildo Bordignon. Muita curiosidade por parte dos nigerianos, com os maquinários utilizados, a forma de preparar o solo, o plantio pré germinado, os fertilizantes utilizados.
Para o presidente Vanir Zanatta, toda troca de experiência é válida. “Foi uma surpresa boa receber o grupo, sempre alegres, típico do seu continente. Buscam exemplos e tecnologias, que já deram certo por aqui e querem levar para seu povo. Aguardamos contatos para possíveis negócios, que poderão surgir. A comunicação estava a cargo do professor João, mas também de nossa colaboradora Deise Veronez, que se mostrou bastante preparada e conseguiu nos comunicar com maestria. Uma vez que eles só falavam Inglês e ou seus dialetos. Mas acredito que conseguimos repassar um pouco de nosso conhecimento. Agradeço ao grupo pela visita”, agradece Zanatta.